É, Outono, nesta fria e, sombria noite de Novembro,
O Céu límpido e, Estrelado, faz questão, de demonstrar
a sua bela metafisica,
E, em sensações nostálgicas do tempo passado num
instante, eu relembro,
A minha insignificância, enquanto ser existente, numa
outra realidade perdida,
Realidade, essa, esquecida, na memória do sinistro
tempo,
Algures, num incrível brotar de vida, outros, não
tomam consciência da sua própria insignificância,
O coração acelerado, diz-me existir vida em mim, na
fugacidade do tempo,
Nada mais sendo, que, um simples espirro na
eternidade,
Toda a monotonia e, a fatalidade do tempo,
E, eu, vivi, estudei, amei e, até cri,
Numa orgânica constante, assustando o seu
observador,
Quero voar, voar, ser livre, pela escuridão da Via
Lactea,
Mas, tudo isto é, Outono, nesta fria e, sombria
noite de Novembro.
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