quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fria e, sombria noite de Novembro.


É, Outono, nesta fria e, sombria noite de Novembro,
O Céu límpido e, Estrelado, faz questão, de demonstrar a sua bela metafisica,
E, em sensações nostálgicas do tempo passado num instante, eu relembro,
A minha insignificância, enquanto ser existente, numa outra realidade perdida,
Realidade, essa, esquecida, na memória do sinistro tempo,
Algures, num incrível brotar de vida, outros, não tomam consciência da sua própria insignificância,
O coração acelerado, diz-me existir vida em mim, na fugacidade do tempo,
Nada mais sendo, que, um simples espirro na eternidade,
Toda a monotonia e, a fatalidade do tempo,
E, eu, vivi, estudei, amei e, até cri,
Numa orgânica constante, assustando o seu observador,
Quero voar, voar, ser livre, pela escuridão da Via Lactea,
Mas, tudo isto é, Outono, nesta fria e, sombria noite de Novembro.

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