segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Recordações! (Um acróstico, dedicado ao meu grande amigo, Ricardo Sá)

Recordações de menino, presentes em cada verso que escrevo,
Infinitas, elas são,
Companheiro de inúmeros momentos jamais esquecidos!
Amante da poesia, eu sou, escrevo versos de apego,
Rejuvenescido pelo futuro,
Delirantes sonhos mil, não sendo necessário
Ouvir para saber, que nunca estarás

Sozinho nesta eterna
Amizade!

Amizade!

Amizade, uma relação mutuamente construída através de momentos vividos, companheirismo ou simplesmente ansiedades partilhadas. Com quem nos dá uma palavra de conforto ou esperança, ficando-se com a sensação de que não estamos sozinhos neste mundo, deveras autista. Dando-nos a sua mão e consequentemente, ajudando na mais insignificante caminhada por veredas corrompidas. No fundo, o espírito natalício para com alguém, todo o ano.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Porquê? (Mais um dos meus primeiros poemas)

Porquê? Não dizer
Que quero morrer,
Pois o verbo amar é sinónimo de sofrer
E quando todo o meu ser
Não pode ter
A sua razão de viver!

Que posso eu fazer?
Para que esta dor possa desaparecer!
E finalmente poder
Inevitavelmente dizer
Que o meu coração não está a tremer!

No fundo tentar ter,
De alguma forma um dia de prazer,
Neste meu reviver,
Mas se tal não é possível, então eu quero, mesmo é morrer.