quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pergunto, por de curiosidade ir morrendo.


Quem se esconde nestas linhas de ousada escrita?
Pergunto, por de curiosidade ir morrendo,
Pensando ser o que efectivamente não é,
Guardando segredos íntimos nas palavras,
Entrelinhas cheias de adjectivação,
Inúmeras tentativas falhadas,
Na procura elementar da essência da vida,
Pelo pseudo poeta desconhecida por completo,
Significando estar, na mais profunda ignorância,
Por isso, pergunto, por de curiosidade ir morrendo,
Quem se esconde nestas linhas de ousada escrita?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Inércia do nada.


Estou hoje vencido, perante a inércia do nada,
Simples palavras, duma descrição de cotidiano,
Nas veredas da vida cotiada e, mesmo assim, desejando vivê-la,
Numa procura constante pela essência da vida,
Tudo, nesta amostra de obsoletos versos sem rima,
Escritos, por quem não conhece, quem os escreve,
Sucessivas tentativas de descrever,
O que em palavras nunca será descrito,
Por meras metáforas enfatizando delírios de hedonismo,
Inexistentes no dizedor, quando as lê,
Inundadas de inócuas doutrinas filosófico-morais,
Existentes entre tantas outras,
E, eu continuarei escrevendo versos obsoletos sem rima,
Até, o meu amanha não mais escrever sem rima versos obsoletos.