quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fria e, sombria noite de Novembro.


É, Outono, nesta fria e, sombria noite de Novembro,
O Céu límpido e, Estrelado, faz questão, de demonstrar a sua bela metafisica,
E, em sensações nostálgicas do tempo passado num instante, eu relembro,
A minha insignificância, enquanto ser existente, numa outra realidade perdida,
Realidade, essa, esquecida, na memória do sinistro tempo,
Algures, num incrível brotar de vida, outros, não tomam consciência da sua própria insignificância,
O coração acelerado, diz-me existir vida em mim, na fugacidade do tempo,
Nada mais sendo, que, um simples espirro na eternidade,
Toda a monotonia e, a fatalidade do tempo,
E, eu, vivi, estudei, amei e, até cri,
Numa orgânica constante, assustando o seu observador,
Quero voar, voar, ser livre, pela escuridão da Via Lactea,
Mas, tudo isto é, Outono, nesta fria e, sombria noite de Novembro.

domingo, 18 de novembro de 2012

José Saramago (Acróstico, dedicado a José Saramago)


Jardins de vocábulos, proclamando vida, na memória, de todos nós,
Ouso, escrever linhas intermitentes, de involuntários,
Sacrilégios, dizedor, de frases, antes ditas,
É, esta, a forma de declarar, a minha, admiração, por tão ser, eternamente existente, nas suas próprias palavras.

Sufixos, falhados, em tentativas Pseudo - Intelectuais, de descrever
As ilustradas paisagens da nossa Lezíria, como, uma magnifica
Rosácea, contrastando, com a sensação, da inequívoca, inexistência do Divino, refletindo,
A própria essência, vivendo momentos, entendendo, as Histórias ou Culturas, das
Margens, deste, nosso Rio Tejo, de nefastas veredas, sendo, que,
As verdades, se contemplam, simplesmente,
Gozando, através das palavras, de um Nobel, momentos sensitivos
Ou não fosse, tudo isto, porque, enquanto, eu, viver, um Nobel, sempre, estará vivo, na minha memória.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Hoje, chorei.


Hoje, chorei,
Na ânsia, de te ver,
Mas, nem te ouvir consegui, que, irei,
Fazer, para estes meus fantasmas, não os rever?

Vou pedir aos Deuses, que, fiques aqui comigo,
Apenas, no meu mundo utópico em paisagens, de vocábulos libidos,
Para, que, a magia das tuas palavras, estejam para mim,
Como, a luz do luar, está para a minha alma.