terça-feira, 21 de maio de 2013

Esta noite.


Esta noite,
Quero olhar nos teus olhos
Para me dizerem quem sou,
Lidima luz esta da lua cheia
Que, me ilumina o caminho
Divino do teu mundo,
Sendo o que sinto de forma hermética,
Versos sofistas escrevo,
Com inúmeros sufixos
Na face das instâncias do infinito,
Somos um, em ínfimas
Partilhas entre nós,
Esta noite.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Amar-te ontem, hoje e, amanha.


Amar-te ontem, hoje e, amanha,
O teu cabelo macio, enrolando-o no dedo,
Olhar meigo chamando a minha atenção.
A melodia da tua voz, faz vibrar o meu silêncio,
A simplicidade do teu sorriso
Lembrando-me quem sou,
A tua pele branca suave como cetim,
Os teus lábios macios, quentes, doces como puro mel,
És simplesmente vida,
Amar-te, por existires.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Exiguidade, que faz sofrer.


Exiguidade, que faz sofrer,
Ficando hebetado ao pensar
Quando acabará,
Coração triste o meu,
Por ao teu lado não estar,
Palavras de pouco significado, escrevo,
Tentando mudar-lhes o sentido,
Fazendo-me ser snobe
Como nunca fui,
Sombras da minha alma
São o espelho da tua ausência,
Quero o brilho dos teus olhos,
O teu doce beijo com sabor a mel.

sábado, 11 de maio de 2013

Tristes noites.


Tristes noites,
Ausente a luz da Lua está
Não iluminando assim, o caminho
De quem o percorre esperançoso,
Pobre alma, mentindo,
Dizendo que não é dor,
A dor que deveras sente,
Cansaço perante a vida
Como se conhece,
E, vendo as ilustradas paisagens
De belíssima Lezíria,
Imaginando uma magnífica Rosácea,
Contrastando com a sensação
Da inequívoca inexistência do Divino,
Mistérios por terras de ninguém
Na Memória dos Homens,
Confrontos Titânicos
Nas profundezas infernais,
Sabendo o Segredo,
Soluçando entre Lágrimas Cristalinas,
Blasfémias, narrativas, sufixos
Num conjunto atómico,
Cosmologias existentes,
Opróbrios cotiados, portadores de patologias persistentes.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Cura-me.


Cura-me,
Destas minhas feridas abertas
Que não saram,
Sangram incessantemente
Mas só aos meus olhos,
Olhos, de alma gelada
Pelo facto de viver,
Sentimento que possa existir em mim
Ouso pensar, é óptimo viver,
Vou ao Olimpo
Pedir que, tu aqui e, agora, 
Fiques comigo,
Cura-me.