sexta-feira, 24 de junho de 2011

Fugacidade de tempo!


Passados todos estes anos, pressinto hoje, que, estou farto, saturado, da vida, na forma como a conheço. Ontem, hoje, amanhã, esta vida que não deveria ter existido, existe! Infâncias, adolescências, perdidas num inspirar e expirar de inconfundível certeza existente, sonhos ultrapassados pelo tempo da vida. Lugares estes, cheios de caminhos, desconhecidos para mim, não os querendo de todo, conhecer! Páginas sombrias, deste meu Diário dos Sonhos, preenchidas por palavras, de quem, incessantemente deseja um hedonismo puro, sem minimamente o conseguir, nesta fugacidade de tempo limitada, pelo meu ser, existente! Restando me assim, a resignação, perante tão bela metafísica, esperando, que este espirro na eternidade, que é esta minha vida, me deixe ir, para o nada, o sítio onde estava, antes de nascer.