domingo, 31 de março de 2013

Escritos perdidos na memória.


Escritos perdidos na memória
De quem para ti escreve,
Lendo utopias na luz
Do teu olhar,
Que me deixa embriagado,
Perguntando-me, que queres de mim
Quando fechas por dentro o tempo,
Paradoxos, versos mil
De narrativas sofistas,
Hoje preciso de um sim,
Fazes muito mais que o Sol,
Sensações em mim despertam
Ouvindo a tua voz no silêncio.

terça-feira, 26 de março de 2013

Silêncio que Soletra os teus passos.


Estudo, reflito sobre o Fluxo de Consciência de James Joyce, leio Platão ou Kant, desejo utopias imaginárias num mundo que definitivamente não será meu. Não conseguindo nestas palavras deixar de demonstrar o desespero existencial de quem te procura na mais ínfima ânsia do meu ser, percorrendo assim as veredas dos meus pensamentos, estando por isso em pânico no silêncio que Soletra os teus passos.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Palavras não descritivas.


Frágeis são estas palavras não descritivas daquilo que ultrajantemente deveras se sente, ilusões do consciente, reflectidas inconscientemente na escrita não compreendida por quem lhe dá vida, existências inexistentes nas veredas corrompidas da esperança por não saber onde se andou ou sonhou, sonhos cheios de utopias inconcebíveis pela fugacidade de tempo limitada, nas linhas pseudo-Intelectuais da esfera universal observada por tão visível escuridão nos olhos de quem não quer ver, igualmente ouvindo do silêncio a existência da não existência de mundos imaginários por identidades acreditadas por ilustrados, amantes de Física Quântica, inexistindo falsas Quimeras em suas Doutrinas Filosófico-Morais de inquestionável veracidade, opróbrios cotiados falando o que não dizem nas entrelinhas por receio patológico persistente, pensando serem apenas os portadores do dom da clarividência, os restantes não passando de abençoadas moléstias, filhos de Deus e do Diabo pertencentes a um determinado conjunto de átomos, caminhando nas veredas corrompidas outorgadas por ilustrados que são todos os outros menos eu, pois, não passo de um simples filisteu ousando escrever uma escrita não compreendida por quem lhe dá vida.

sexta-feira, 15 de março de 2013

O Enigma da Escrita.


Sendo a nossa escrita um enigma, no fundo um milagre, como a vida em nós. Quando leio simples linhas escritas pelos que mais admiro, apetece-me perguntar-lhes, se escrever assim se aprende, pois, sei como escrevem, só não sei escrever como escrevem.

terça-feira, 12 de março de 2013

Nação Laureada por Homens e Mulheres.


Nação Laureada por Homens e Mulheres Voando
Nas demências, de quem nasceu do Amor que há entre Deus e o Diabo,
Grandiosidade como nenhuns outros e, na nossa memória ir guardando,

Escrevo nas entrelinhas, um adjectivo que verdadeiramente não acabo,
Eu te pertenço, Povo, Meu Nobre e, Amado Povo,
Porque, todos nós somos filhos de Deus e do Diabo,

Procura incessante de pertença transcendental de um Povo,
Orando o destemido, prevalecendo
Assim, a cada instante no horizonte um desafio novo,

Filisteu sou, De Vós Meu Nobre e, Amado Povo, apenas entendo
A luz que para Vós me chama, nada acabará
E, fiquem vossas excelências sabendo,

Ontem, hoje ou Amanhã, por cada português que cair, um outro se levantará.

terça-feira, 5 de março de 2013

Adormeço na esperança Utópica.


Adormeço na esperança
Utópica de te encontrar,
Aguarelas de palavras,
Feitas pelo meu, eu inconsciente,
Numa escrita vulgar refletindo
O meu sentimento no teu olhar,
Sabendo que tudo pode acontecer,
Queria ser alguém melhor,
Jurando escrever eternamente
Só por um sorriso teu,
Finitos são estes versos,
Acordando, pensando em paradoxos e,
Ouvindo o eco do teu silêncio fiz este poema.