quarta-feira, 23 de julho de 2014

Lidima palavra chamada Saudade.

Ontem, Hoje, Amanhã e Sempre
Num estado de graça,
As conversas divinas,
Por nós consagradas numa
Lídima palavra chamada Saudade,
Se não houver amanhã
Encontra-me no teu olhar,
Eu lhe pertenço no fim
Da depressa que o tempo tem,
Guarda as minhas lágrimas também
E, faz com que haja cura em mim,
Em jeito de uma rosácea com as cores
Como quando sorris.

domingo, 27 de abril de 2014

Os Poetas não morrem.

Hoje, sinto pobreza nas palavras por mim proferidas. Um Mestre da palavra Eterna seja Escrita ou Dita, que nos alerta cada sentido mesmo que adormecido esteja aos nossos nefastos olhos, no fundo, tudo o que nos transmite pela sua palavra única. Quero apenas agradecer cada linha que me ensina todos os dias a saber as minhas utopias. Descansa em Paz, Ontem, hoje, Amanhã e Sempre Vasco Graça Moura.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Fazes-me bem.

Livre, sou ao sentir
Cada emoção, suspirada
Nestas palavras
Pedindo-te vida em mim,
Quero ver-te ao amanhecer,
Entardecer e anoitecer,
Porque simplesmente
Fazes-me bem,
Fazes muito mais que o Sol,
Livre sou quando digo Amo-te.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Esdrúxulo sonho.

Um esdrúxulo sonho
De lamentos perdidos,
Para ir calando
A minha boca morta,
Longo vai o tempo
Onde nada apetece,
Já fugi tantas vezes
Que não sei se vou Voltar,
Traz-me de volta
A Avenida, que está só
Olhando a lua,
E, eu apenas quero
Para ti escrever,
Hoje preciso de um beijo,
Preciso de um sim.

terça-feira, 25 de março de 2014

Aventuras intermináveis.

Brotar de palavras, na escrita
Redimensionada na forma
Universal de amizade,
Nos versos embalados
Ovacionados pela luz da escuridão,

Meras constatações
Imperceptíveis,
Geradas nas entrelinhas
Usadas apenas, para
Escrever o que quer ser
Lido,

Aventuras intermináveis,
Blasfémias
Reais impossivelmente reais,
Em mim que importa se estamos
Unidos na irmandade sem Pátria,

Numeradas as folhas
Estão dos momentos vividos,
Verdade irrefutável porque,
Esta noite é o amanhã de um qualquer
Sempre. 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Entre estes escritos Cosmológicos de Saudade.

Deixo meras palavras,
Entre estes escritos
Cosmológicos de Saudade,
Ando como quem
Pelo fracasso espera,
Nos versos
Do que eu faço,
Sem volta na memória,
O sabor que tem
O eco dos teus passos,
Peço-te, a dulcíssima magia
Das veredas do Luar no teu olhar,
E, nesta noite que de manso
Se avizinha, apenas digo Amo-te.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Saudade. (Com um desenho do André Duarte Baptista)

Saudade, o que será, não sei,
Através da insultuosa ausência do dicionário
Das parábolas ditas pelos teus lábios,
Procuro sabê-lo, sem efeito
Por do silencio fazer parte o meu ser,
E, se um dia fosses o meu olhar,
Verias tudo aquilo que não te posso
Dizer através da palavra,
Seja ela dita ou escrita
Quando tudo para ti me leva,
Solstícios de inverno estou,
Mas agora,
Escrevo estas linhas,
Apenas para dizer
Amo-te.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Hoje sei, que intemporalmente Nasci para te abraçar. (Para os GRANDES não existe clubismo, para ti Eusébio)

Hoje sei, que intemporalmente
Nasci para te abraçar,
Entre veredas de sonhos
Demasiado sofistas,
Por onde caminho, cheias
De nebulosas utopias.
As forças vou perdendo,
Nas lutas constantes
Por mim erradamente travadas,
Ontem, Hoje, Amanha e Sempre
São Palavras que com o vento vão,
Findando nos guetos,
Hoje sei, que intemporalmente
Nasci para te abraçar.