quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Infinito no silêncio do Finito.

Contemplando a escuridão do céu,
Ausência do seu Estrelado está
Aos meus nefastos olhos,
Que, observam a Cosmologia
Existente, neste meu singelo
Cotidiano de observação,
Fazendo de mim, um simples
Conjunto de átomos,
Átomos esses,
Conjurando-se numa inércia
Metafisica envolvente,
Para com o Tempo – Espaço
Observado no Espaço – Tempo,
Sentindo-me Hermético, reencontrando
O Infinito no silêncio do Finito.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

José Saramago.

Lendo por entre as linhas escritas
As suas lidimas narrativas,
Gestos intermináveis,
Entendo a eternidade,
Através do toque no papel
Que contêm as suas palavras,
O cheiro das folhas, da tinta,
No fundo, a Intelectualidade
Enquanto Ser Metafísico Consciente,
E, Existente, escrevo manifestações verbais,
Tentando demonstrar admiração,
Orgulho por à mesma Pátria pertencer,
Ontem, Hoje, Amanhã e, Sempre José Saramago.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Lezíria do Tejo.

Lezíria do Tejo,
Minha Lezíria,
Amando incondicionalmente
As tuas cores, as tuas paisagens, no fundo,
As tuas gentes que,
Me deixam ser um deles,
Sentir-te como se fossemos um,
Sendo o um o todo e, o todo ser um,
No leito do teu Rio que chamam
De Rio Tejo, desaguam as minhas
Lágrimas derramados por de ti fazer parte,
Lezíria do Tejo, minha Lezíria,
Pertencendo-te ontem, hoje e, amanhã.

domingo, 15 de setembro de 2013

Vidas cruzadas.

Vidas cruzadas
As nossas vividas,
Neste singelo mundo
Interminavelmente autistas,
Filisteu eu sou,
Por ilustrado como outros não ser,
Só quero e, peço a utópica cura
Quando observo a tua bela essência,
Sendo sempre lidimas narrativas sofistas,
Para os meus nefastos olhos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Olhando o céu estrelado.

Olhando o céu estrelado,
Tendo involuntariamente
Sensações sensitivas, observando,
Belas metafisicas envolvidas
Em físicas quânticas,
Impossíveis de serem descritas
Quaisquer lidimas narrativas sofistas,
Por parte do seu filisteu dizedor,
Ousando perante tal infinidade
Compreender, sendo o meu ser consciente finito,
Tentativas falhadas de descrever
A escuridão de deleitosas planícies,
Que, os meus nefastos olhos assombrados vêem,
Sentindo-me hermético,
Fugacidades de tempo limitadas
Por mim nunca vencidas,
Sonhando-se, ser-se o que na realidade
Inequivocamente não se é,
Ilustrado não quero sê-lo,
Filho, sou, do amor que há entre Deus e o Diabo.

domingo, 1 de setembro de 2013

Escrevendo hoje palavras.

Escrevendo hoje palavras
De significado insignificante,
Ficando hebetado de as escrever
Por não transmitirem na integra,
O que por te sinto,
Nas veredas da minha escuridão
Pela tua ausência momentânea,
Sentindo-me hermético,
Procuro o infinito na luz
Eterna do teu olhar.