quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quociente Intelectual medíocre!


Eu, ser existente, de Quociente Intelectual medíocre, pois a consciência dói mais que qualquer doença. Sei da minha inequívoca condição de Filisteu, e tu, ser, "bastante" ilustrado, suficientemente, para me captar a atenção… Neste lugar que nos define, metamorfose de dor da existência consciente, da minha sobrevivência, pela existência do teu ser, que alimenta o meu Quociente Intelectual medíocre e alivia a inequívoca condição de Filisteu em que só me resta a resignação, admitindo assim, o que verdadeiramente, Sou! E assim, continuarei na mais profunda angústia, por não te alcançar nestas veredas desconhecidas, sabendo apenas que este estirão me afasta de ti, saturado de saber a fugacidade de tempo limitada, pelo meu ser, existente, sendo um simples espirro na eternidade! Nas páginas sombrias, deste meu Diário dos Sonhos, preenchidas por palavras, de quem, Ama o leito de teu ilustre ser, finito eu estou, sem o teu inconfundível e maravilhoso sorriso, nada mais consigo dizer, nestes escritos sobre um amor, onde as emoções se elevam acima da razão. Em que se estando perante a pessoa amada, o tempo pára, nada mais existe, a não ser ela mesma, que nos cura, por breves momentos as dolorosas feridas abertas por esse mesmo tempo agora suspenso, no meu subconsciente. Não sei o que mais dizer, para te pedir mais uma vez um sorriso teu, para mim, alimentando assim a esperança de o teu amor um dia ter! Tudo isto, nem vale a Utilidade da Lógica, não provando nada ter de Prático, vivendo tempos em que a Prática tem valor Acrescentado, vou voltar à Filosofia e Estudar Metafísica, Até Não Saber Nada, Como Eu, Não Sei! No fundo, Sou um Filisteu! Por isso mesmo, não poderei ter Opinião sobre assunto algum, deixo isso para os Ilustrados, que são Todos Os Outros, Menos Eu! 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Estranha doença, num dia ameno de Agosto!


Acordo, neste dia ameno de Agosto, na singela esperança de alcançar paz e sossego. Mas não, surpreendo-me com uma estranha doença, afectando todos, menos, a minha pessoa! De sintomas visíveis, igualmente estranhos, nuns casos um estado de euforia tal, parecendo não haver importantes preocupações quotidianas ou mesmo mundiais, outros num estado que de graça nada tem, como se o mundo lhes devesse algo e não é sério no pagamento, logo eu assistindo a tudo isto, eu, que nada devo a não ser a mim mesmo, a minha própria existência! De que me serve a dedicação ao estudo, de grandes questões, que no meu ver, são de extrema importância para a humanidade, quando nem chegar a uma conclusão sobre coisa nenhuma, consigo, pergunto, de que me serve? Será da “LUZ”, deste dia ameno de Agosto? Doenças de estranha formação, que me causa náuseas, provocando em mim, sentimentos misantropos! 

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fragilidade e insignificância!


Tudo, o que é natural, genuíno, acalma-me, fico estupefacto na contemplação, transmite-me luz e simplicidade, lembrando-me assim da minha própria fragilidade e insignificância!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Fugacidade de tempo!


Passados todos estes anos, pressinto hoje, que, estou farto, saturado, da vida, na forma como a conheço. Ontem, hoje, amanhã, esta vida que não deveria ter existido, existe! Infâncias, adolescências, perdidas num inspirar e expirar de inconfundível certeza existente, sonhos ultrapassados pelo tempo da vida. Lugares estes, cheios de caminhos, desconhecidos para mim, não os querendo de todo, conhecer! Páginas sombrias, deste meu Diário dos Sonhos, preenchidas por palavras, de quem, incessantemente deseja um hedonismo puro, sem minimamente o conseguir, nesta fugacidade de tempo limitada, pelo meu ser, existente! Restando me assim, a resignação, perante tão bela metafísica, esperando, que este espirro na eternidade, que é esta minha vida, me deixe ir, para o nada, o sítio onde estava, antes de nascer.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Naufrágios gigantescos duma vida!

Naufrágios gigantescos duma vida!
Usados de forma a terem uma constante
Negação, num mundo
Oasiano!

Falsas vivências de
Infinitas noites num atroz
Luar!
Insipiência,
Pelos caminhos pervertidos desta
Estrada néscia!

Cada dia, que passa, está, mais próximo de acontecer, situações
Outrora,
Reais, impossivelmente reais!
Revestidas de ódio, densamente
Esmiuçado, cheio de
Inocuidades deslumbrantes!
Andar sempre a frente, com um fósforo, de preferência a chover,

Verdades, ilusórias de
Inconcebíveis mentiras!
Cansados, estão
Estes meus versos!
Náuseas de tão nefastos olhos,
Terror desta noite sem
Estrelas!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Através da janela do meu quarto!

Através da janela do meu quarto, vejo o mundo que não vejo. Ao observar o seu exterior, tenho inúmeras sensações sensitivas, que me levam a questionar a própria imagem captada por estes meus nefastos olhos. Metafísica, que me faz pensar numa lídima visão inexistente, num paradoxo atroz de beleza, concentrada num único e comum ponto, onde o olho humano jamais alcançará em toda esta metafísica. As pessoas passam, pela rua, umas de certo modo apressadas, outras um pouco mais calmas, de vez em quando cumprimentando, dizendo, adeus, Nuno. Cada uma, diferente da outra, todas passam, comigo a observar, cada fala, gesto, vida de seus quotidianos. Pensando que um dia tudo desaparecera, primeiro eu, de seguida as pessoas que outrora observava, depois a janela e a rua onde tudo se passava e por fim toda esta deslumbrante e incompreensível metafísica. Realidades bonitas de se dizerem nestas linhas que escrevo, como se fossem as últimas palavras que escrevo na minha modesta vida.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Amizade! (Um acróstico, dedicado ao meu amigo, Bruno Neves)

Benditos sejam os sonhos, que se esperai um dia
Realizar!
Uns, talvez, próximos de se concretizarem, outros
Nem imaginados no sono mais profundo e
Ousado.

Mascaras inundadas numa
Imprevisibilidade comovente, usadas por seres, que idolatram nomes,
Genialidades, mas não é o nome que faz os génios, mas sim, um dia, a sua existência!
Uma aguarela pintada de palavras,
Exclamando, entre nós os dois, na brincadeira,
Lídimas tertúlias Trotskistas!

Auxiliadas por frases feitas e
Belas filosofias, de pura improvisação!
Repletas de altruísmo
Existente em cada
Uma delas!

Não passamos de seres humanos na posse do seu incontrolável
Egocentrismo, quanto baste, neste sopro de
Vida, amaldiçoado!
Estando na mais perfeita convicção, que estes inquebráveis “Laços de
Sangue” por afinidade, durem eternamente, esperançoso na continuação desta iluminada amizade!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Olhar doce e cor de mel!

Olhar doce e cor de mel
Que me apaixona,
Nestes dias e noites cheias de fel
Por ao teu lado não estar!

Percorro com estes meus singelos olhos,
Cada ínfimo recanto desta minha sombria alma,
Na ânsia de ver o seu reflexo, nos teus magníficos olhos!

Sem ti, não sei o que faço!
Ou simplesmente quem sou!
Preciso da tua presença,

Ausência que me faz sentir vazio,
E tudo pareça tão secundário,
Quero ouvir as tuas maravilhosas palavras,
Sentir o beijo da tua boca,
O suave toque da tua pele,
Sentir que és absolutamente tudo em mim!
Amo-te!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Como é bom ser se criança!

Como é bom ser se criança, poder sonhar, sem nunca pensar que nada daquilo se irá realizar, faça-se o que se fizer! Não saber o que é o amor ou simplesmente a sociedade hipócrita em que todos vivemos.
Diferenças? Classes sociais? Raças? O que são estas meras, perguntas?
Não são nada! Tal como nós, humanidade! Para que um dia quando menos se esperar, desintegrarmo-nos em líquidos coloridos, dentro de uma caixa selada a cheirar a resina!
Como é bom ser se criança, brincar sem pensar no dia de ontem, hoje e amanha…
Seria tão bom ter aqueles magníficos sonhos de menino, onde tudo parecia pura magia, ou porque não de uma outra dimensão? Que nem num belo filme de ficção-cientifica!
Como é bom ser se criança por nada saber e sobretudo ter sonhos…