quarta-feira, 30 de março de 2011

Através da janela do meu quarto!

Através da janela do meu quarto, vejo o mundo que não vejo. Ao observar o seu exterior, tenho inúmeras sensações sensitivas, que me levam a questionar a própria imagem captada por estes meus nefastos olhos. Metafísica, que me faz pensar numa lídima visão inexistente, num paradoxo atroz de beleza, concentrada num único e comum ponto, onde o olho humano jamais alcançará em toda esta metafísica. As pessoas passam, pela rua, umas de certo modo apressadas, outras um pouco mais calmas, de vez em quando cumprimentando, dizendo, adeus, Nuno. Cada uma, diferente da outra, todas passam, comigo a observar, cada fala, gesto, vida de seus quotidianos. Pensando que um dia tudo desaparecera, primeiro eu, de seguida as pessoas que outrora observava, depois a janela e a rua onde tudo se passava e por fim toda esta deslumbrante e incompreensível metafísica. Realidades bonitas de se dizerem nestas linhas que escrevo, como se fossem as últimas palavras que escrevo na minha modesta vida.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Amizade! (Um acróstico, dedicado ao meu amigo, Bruno Neves)

Benditos sejam os sonhos, que se esperai um dia
Realizar!
Uns, talvez, próximos de se concretizarem, outros
Nem imaginados no sono mais profundo e
Ousado.

Mascaras inundadas numa
Imprevisibilidade comovente, usadas por seres, que idolatram nomes,
Genialidades, mas não é o nome que faz os génios, mas sim, um dia, a sua existência!
Uma aguarela pintada de palavras,
Exclamando, entre nós os dois, na brincadeira,
Lídimas tertúlias Trotskistas!

Auxiliadas por frases feitas e
Belas filosofias, de pura improvisação!
Repletas de altruísmo
Existente em cada
Uma delas!

Não passamos de seres humanos na posse do seu incontrolável
Egocentrismo, quanto baste, neste sopro de
Vida, amaldiçoado!
Estando na mais perfeita convicção, que estes inquebráveis “Laços de
Sangue” por afinidade, durem eternamente, esperançoso na continuação desta iluminada amizade!