quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A inequívoca sensação da minha não existência.


Hoje, acordei com a inequívoca sensação da minha não existência, como se alguma vez tivesse existido tais acontecimentos ultrajantes, eu, existir. Mundo claro sem a presença de tal conjunto de átomos, evidência incontrariável na forma argumentativa e, quântica-mente falando, evidência incontrariável de igual forma. Observando belas metafísicas no espaço-tempo, significando um simples e singelo espirro na eternidade do tempo-espaço de tão belas metafísicas. Olhando o espelho, não sabendo quem por trás está, com seus olhos fixados nos meus inexistentes, sonhando sonhos meus por realizar. Escrita vulgar que não deixa Saudade, nossa palavra de sentido de propriedade. Por só a nós pertencer Saudade, linhas existentes, escritas de forma a compensar a minha não existência.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Vida em mim.


Vida em mim,
Por do teu ventre ser,
Alimentando um sentimento,
Impossível de ser explicado
Nestes singelos versos,
Por mim escritos,
Quando de ti,
Apenas entendo, a luz
Que para ti me chama.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sentindo simplicidade.


Viver, sentindo simplicidade,
Perdendo a memória,
Como lagrimas a caírem na chuva,
Molhando-me o rosto
Por entre montes e, vales,
Filisteu, eu sou,
Por na tua existência não acreditar,
Nas horas tristes me deito,
E, nas horas tristes me levanto.