Estou hoje vencido, perante a inércia do nada,
Simples palavras, duma descrição de cotidiano,
Nas veredas da vida cotiada e, mesmo assim,
desejando vivê-la,
Numa procura constante pela essência da vida,
Tudo, nesta amostra de obsoletos versos sem rima,
Escritos, por quem não conhece, quem os escreve,
Sucessivas tentativas de descrever,
O que em palavras nunca será descrito,
Por meras metáforas enfatizando delírios de
hedonismo,
Inexistentes no dizedor, quando as lê,
Inundadas de inócuas doutrinas filosófico-morais,
Existentes entre tantas outras,
E, eu continuarei escrevendo versos obsoletos sem
rima,
Até, o meu amanha não mais escrever sem rima versos
obsoletos.
Sem comentários:
Enviar um comentário