segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Inércia do nada.


Estou hoje vencido, perante a inércia do nada,
Simples palavras, duma descrição de cotidiano,
Nas veredas da vida cotiada e, mesmo assim, desejando vivê-la,
Numa procura constante pela essência da vida,
Tudo, nesta amostra de obsoletos versos sem rima,
Escritos, por quem não conhece, quem os escreve,
Sucessivas tentativas de descrever,
O que em palavras nunca será descrito,
Por meras metáforas enfatizando delírios de hedonismo,
Inexistentes no dizedor, quando as lê,
Inundadas de inócuas doutrinas filosófico-morais,
Existentes entre tantas outras,
E, eu continuarei escrevendo versos obsoletos sem rima,
Até, o meu amanha não mais escrever sem rima versos obsoletos.

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