quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Pobre e nefasta Alma!

Oh, pobre e nefasta alma,
Que desespera, anseia por
Algo infinitamente belo,
Como são esses teus
Magníficos olhos que parecem um abismo,
No qual eu cairia para toda a eternidade!

Posso ser ingénuo
E não ver a verdade!
Mas não posso deixar de
Demonstrar o meu amor veemente,
Por tal louvável divindade!

Porquê? Infinitas vezes porquê…?
Com a fugacidade da vida me sinto cada vez mais sozinho e perdido?
Olho e não te vejo!
Estendo a mão e não te toco!
Não sei o que fazer!
Para simplesmente olhar!
E ter a possibilidade de te ver!
Ou tocar!
Nessa tua pele branca e suave!
Sou definitivamente uma alma pobre, nefasta e perdida…

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