terça-feira, 29 de novembro de 2016

As fragilidades das geometrias


Formas geométricas, ínfimas belezas naturais, desejando-se querer viver na simplicidade, tudo para ignorar que há leitos onde o frio não se demora e noites rumorosas de águas matinais, somos nós, desde a aurora, nós a terra que algo procura. Tudo o que é natural, genuíno, acalma-nos, ficamos estupefactos na contemplação, transmite-nos a luz e simplicidade. Lembrando-nos assim da nossa própria fragilidade e insignificância.
Acordando com a inequívoca sensação da sua não existência, como se alguma vez tivesse existido tais acontecimentos ultrajantes, Eu existir. Frase que percorre os meus pensamentos. Mundo, sem a presença de tal conjunto de átomos, evidência incontrariável na forma argumentativa e, quântica-mente falando, evidência incontrariável de igual forma. Seria considerado um crime maior que todos os crimes do Che Guevara juntos. A vida é uma caminhada sem regresso onde tudo se evapora, pedindo-se, que nos expliquem tudo quanto não entendo, perante tanta exigência choro, grito, desespero. Dizeres profundos contidos numa Doutrina Filosófico-Moral de qualquer Manual de boa forma física.

São frágeis as nossas palavras não descritivas daquilo que ultrajantemente deveras se sente, ilusões do consciente reflectidas inconscientemente na escrita não compreendida por quem lhe dá vida, existências inexistentes nas veredas corrompidas da esperança por não saber onde se andou ou sonhou, sonhos cheios de utopias inconcebíveis pela fugacidade de tempo limitada, nas linhas pseudo-Intelectuais da esfera universal observada por tão visível escuridão nos olhos de quem não quer ver, igualmente ouvindo do silêncio a existência da não existência de mundos imaginários por identidades acreditadas por ilustrados, amantes de Física Quântica, inexistindo falsas Quimeras em suas Doutrinas Filosófico-Morais de inquestionável veracidade. E, tudo dura mas nada perdura, excentricidades de blasfémias incontroláveis transformadas em meras palavras unidas para fazerem sentido numa história desgostosa ao ser lida, ousaria assim, pensar em escrever dramaturgias fascinantes como uma qualquer de Brecht o é. Representadas por todos aqueles que nas suas vidas maltratam o tempo finito, amaldiçoando sumários do próprio dia. Nada terá na angústia ansiosa pela luz distópica de profundezas anormais na escuridão, Pecados, eternidade finita recebida da dor do amanhã, ter um pensamento relembrando, tudo acaba, porque nada perdura.

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