quinta-feira, 4 de março de 2010

Sepulcro!

Sinto, meus friáveis ossos gelados
Onde a calorosa luz do sol é para mim como trevas,
Os dias estão definitivamente esgotados,
Ouço os mortos calados
E repúdio esta tenebrosa
Morada de encantada escuridão!
Pensamentos aos poucos, se desvanecerão
Neste acolhedor local que dão
O nome de sepulcro.
Quem sou? O que faço aqui? Não sei!
Em breve serei inúmeros líquidos coloridos,
Dentro de uma caixa selada a cheirar a resina.
Disse aos vermes: vêem meu leito? Sois vosso,
Afundem-me com vos na emancipada terra!
Porque, aqui vos comigo Jaz!

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