quarta-feira, 13 de maio de 2015

Tudo se diz sem nada dizer.

Talvez, sim talvez, tenha nascido para te conhecer num fim de tarde com o sol ao longe quase a desaparecer no horizonte contendo um verso de Pablo Neruda ou uma frase de James Joyce, onde os pássaros cantam sinfonias melodiosas que nos transportam suavemente para uma conversa interminável sem palavras por não sabermos compor como Astor Piazzolla. Conversas essas, coloridas com as mais variadas cores que se possa observar na composição sinfónica que o silêncio das palavras proporciona, liberdade na transformação do natural em vivências desconhecidas na valsa para iluminar o horizonte inalcançável por nós. Sabendo, não ser necessário dizer o quer que seja quando tudo se diz sem nada dizer.

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