Formas geométricas, ínfimas belezas naturais,
desejando-se querer viver na simplicidade, tudo para ignorar que há leitos onde
o frio não se demora e noites rumorosas de águas matinais, somos nós,
desde a aurora, nós a terra que algo procura. Tudo o que é natural,
genuíno, acalma-nos, ficamos estupefactos na contemplação, transmite-nos a luz
e simplicidade. Lembrando-nos assim da nossa própria fragilidade e
insignificância.
Acordando com a inequívoca sensação da sua não
existência, como se alguma vez tivesse existido tais acontecimentos
ultrajantes, Eu existir. Frase que percorre os meus pensamentos. Mundo, sem a
presença de tal conjunto de átomos, evidência incontrariável na forma
argumentativa e, quântica-mente falando, evidência incontrariável de igual
forma. Seria considerado um crime maior que todos os crimes do Che Guevara
juntos. A vida é uma caminhada sem regresso onde tudo se evapora, pedindo-se,
que nos expliquem tudo quanto não entendo, perante tanta exigência choro,
grito, desespero. Dizeres profundos contidos numa Doutrina Filosófico-Moral de
qualquer Manual de boa forma física.
São frágeis as nossas palavras não descritivas
daquilo que ultrajantemente deveras se sente, ilusões do consciente reflectidas
inconscientemente na escrita não compreendida por quem lhe dá vida, existências
inexistentes nas veredas corrompidas da esperança por não saber onde se andou
ou sonhou, sonhos cheios de utopias inconcebíveis pela fugacidade de tempo
limitada, nas linhas pseudo-Intelectuais da esfera universal observada por tão
visível escuridão nos olhos de quem não quer ver, igualmente ouvindo do
silêncio a existência da não existência de mundos imaginários por identidades
acreditadas por ilustrados, amantes de Física Quântica, inexistindo falsas
Quimeras em suas Doutrinas Filosófico-Morais de inquestionável veracidade. E,
tudo dura mas nada perdura, excentricidades de blasfémias incontroláveis
transformadas em meras palavras unidas para fazerem sentido numa história
desgostosa ao ser lida, ousaria assim, pensar em escrever dramaturgias
fascinantes como uma qualquer de Brecht o é. Representadas por todos aqueles
que nas suas vidas maltratam o tempo finito, amaldiçoando sumários do próprio
dia. Nada terá na angústia ansiosa pela luz distópica de profundezas anormais
na escuridão, Pecados, eternidade finita recebida da dor do amanhã, ter um
pensamento relembrando, tudo acaba, porque nada perdura.
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