quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pergunto, por de curiosidade ir morrendo.


Quem se esconde nestas linhas de ousada escrita?
Pergunto, por de curiosidade ir morrendo,
Pensando ser o que efectivamente não é,
Guardando segredos íntimos nas palavras,
Entrelinhas cheias de adjectivação,
Inúmeras tentativas falhadas,
Na procura elementar da essência da vida,
Pelo pseudo poeta desconhecida por completo,
Significando estar, na mais profunda ignorância,
Por isso, pergunto, por de curiosidade ir morrendo,
Quem se esconde nestas linhas de ousada escrita?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Inércia do nada.


Estou hoje vencido, perante a inércia do nada,
Simples palavras, duma descrição de cotidiano,
Nas veredas da vida cotiada e, mesmo assim, desejando vivê-la,
Numa procura constante pela essência da vida,
Tudo, nesta amostra de obsoletos versos sem rima,
Escritos, por quem não conhece, quem os escreve,
Sucessivas tentativas de descrever,
O que em palavras nunca será descrito,
Por meras metáforas enfatizando delírios de hedonismo,
Inexistentes no dizedor, quando as lê,
Inundadas de inócuas doutrinas filosófico-morais,
Existentes entre tantas outras,
E, eu continuarei escrevendo versos obsoletos sem rima,
Até, o meu amanha não mais escrever sem rima versos obsoletos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fria e, sombria noite de Novembro.


É, Outono, nesta fria e, sombria noite de Novembro,
O Céu límpido e, Estrelado, faz questão, de demonstrar a sua bela metafisica,
E, em sensações nostálgicas do tempo passado num instante, eu relembro,
A minha insignificância, enquanto ser existente, numa outra realidade perdida,
Realidade, essa, esquecida, na memória do sinistro tempo,
Algures, num incrível brotar de vida, outros, não tomam consciência da sua própria insignificância,
O coração acelerado, diz-me existir vida em mim, na fugacidade do tempo,
Nada mais sendo, que, um simples espirro na eternidade,
Toda a monotonia e, a fatalidade do tempo,
E, eu, vivi, estudei, amei e, até cri,
Numa orgânica constante, assustando o seu observador,
Quero voar, voar, ser livre, pela escuridão da Via Lactea,
Mas, tudo isto é, Outono, nesta fria e, sombria noite de Novembro.

domingo, 18 de novembro de 2012

José Saramago (Acróstico, dedicado a José Saramago)


Jardins de vocábulos, proclamando vida, na memória, de todos nós,
Ouso, escrever linhas intermitentes, de involuntários,
Sacrilégios, dizedor, de frases, antes ditas,
É, esta, a forma de declarar, a minha, admiração, por tão ser, eternamente existente, nas suas próprias palavras.

Sufixos, falhados, em tentativas Pseudo - Intelectuais, de descrever
As ilustradas paisagens da nossa Lezíria, como, uma magnifica
Rosácea, contrastando, com a sensação, da inequívoca, inexistência do Divino, refletindo,
A própria essência, vivendo momentos, entendendo, as Histórias ou Culturas, das
Margens, deste, nosso Rio Tejo, de nefastas veredas, sendo, que,
As verdades, se contemplam, simplesmente,
Gozando, através das palavras, de um Nobel, momentos sensitivos
Ou não fosse, tudo isto, porque, enquanto, eu, viver, um Nobel, sempre, estará vivo, na minha memória.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Hoje, chorei.


Hoje, chorei,
Na ânsia, de te ver,
Mas, nem te ouvir consegui, que, irei,
Fazer, para estes meus fantasmas, não os rever?

Vou pedir aos Deuses, que, fiques aqui comigo,
Apenas, no meu mundo utópico em paisagens, de vocábulos libidos,
Para, que, a magia das tuas palavras, estejam para mim,
Como, a luz do luar, está para a minha alma.

sábado, 13 de outubro de 2012

Portugal.


Vivendo, Portugal, tempos turbulentos, económica, e, socialmente, que, todos nós assistimos, diariamente, não valendo, arranjar desculpas ou falsos argumentos, para explicar, aquilo, que, se esconde, nas sombras, sombras essas, que, não vemos, mas, sabemos da sua inequívoca existência, presente, na assustadora incompetência, de todos os nossos governantes, que, nos governam, desde, Mil Cento, E, Quarenta, E, Três, sendo, por isso mesmo, o mais antigo, Estado-Nação da Europa, gastando-se, ao longo dos Séculos, todo o Ouro, e, Especiarias, proveniente, de fontes, supostamente, inesgotáveis, em Palácios, carruagens ou simplesmente festas, de falidas Cortes. Tudo isto, num país moderno, evoluído, como, o nosso, hoje, mudam-se, as letras, de numeração Romana, usada por seres ilustrados, que, não, eu, para designação, dos respectivos Séculos, depois, do suposto, nascimento, do filho de Deus, não ficando, apenas, por ai, as mudanças, hoje, em vez de Ouro, e, Especiarias, gastam-se milhares de Euros, proveniente, de fontes, não inesgotáveis, em auto-estradas, carros ou simplesmente festas, de falidas Cortes, claro, onde, o cooperativismo, reina, nas mais altas instâncias, do Estado, e, eu, não passando, de um simplório cidadão, cheio de sonhos, utopias, para o meu pais, ouso, ir vivendo, com este maravilhoso Mar Português, no horizonte, que, meus nefastos olhos, me proporcionam, numa lidima esperança, de mudança.

domingo, 30 de setembro de 2012

Dedicações, textuais, benevolentes, pela tua existência. (Dedicado à minha prima, Joana Neves)


Dedicações, textuais, nestas criteriosas linhas, por simplesmente, querer, declarar, benevolência, pela tua existência, e, mesmo estudando, mil, e, uma, filosofias, a tua verdadeira essência, continua, uma incógnita, para mim, criando afinidades, explicáveis, apenas por emoções, sentidas, numa lidima, irracionalidade ultrajante, tornando-a impossível, de descrição, em circunstância alguma, e, assim, vindo ao pensamento, memórias momentâneas, partilhadas contigo, neste, jardim de vocábulos, escrito, para ti. Indo, voltar ao estudo, das minhas incompreendidas, e, singelas, filosofias.

domingo, 2 de setembro de 2012

As terras, de ninguém.


As terras, de ninguém, descobertas, pelo meu ser, consciente, de viajante, confundido, no tempo infinito, de toda esta metafísica, que, me rodeia. Sonhos, adormecidos, de um viajante, inconsciente, que, sonha fazê-lo, por terras, ausentes, num mundo, de inúmeras veredas desconhecidas, avistadas, apenas pelo meu ser. Sendo, eu, e, gostando, de ser, um viajante, das veredas, da alma humana, igualmente, gostando, das veredas, dissimuladas, existentes, por todo este aglomerado, de diferentes culturas, das quais, quero fazer parte, não do imaginário, mas, sim, da sua própria essência, no fundo, viver momentos, entender, as Histórias ou Culturas, simplesmente, as vivências dos costumes, indo vivê-las, sentir, o que, os seus nativos, sentem, numa intensa, activação, de todos os meus sentidos, para poder, desfrutar, não só, da aproximação com outras, almas humanas, de diferentes vivências, do seu dia-a-dia. Limitando-me, por circunstâncias alheias, e, conformadas, ser um viajante, destas, terras, de ninguém, que, as minhas, viagens interiores, me proporcionam, neste, ciclo sem fim, mesmo, sabendo, que, nunca se encontra, o que, se procura, mas, sim, o que, efectivamente, se encontra.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Pseudo-Intelectualismo


Não, sendo, nenhum pseudo-intelectual, logo, não tendo, quaisquer credibilidades, para dar opinião, seja, sobre, o que for, limitando-me, assim, a redigir, esta minha escrita simplória, dizendo aquilo, que, realmente sou. E, deixando, desta forma, as grandes reflexões, para os pseudo-intelectuais, seres ilustrados, no fundo, sendo, todos os outros, menos, eu, não afirmando, assim, aquilo, que, não sou, muito menos, algum dia serei. Restando, referir, admirar, o filisteu, que, sou.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Existência de Deus



Estas linhas, que, ouso escrever, não passam de tentativas, num, desespero indecoroso, de descrever, o sabor, do eco dos teus passos, a melodia da tua voz, o toque, suave da tua pele branca, como cetim, o teu beijo, doce, como, puro mel, os teus olhos Verdes, que, me dão a sensação da inequívoca existência de Deus, por através deles, ver o Jardim do Éden.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Sensações sensitivas!


Hoje, particularmente, nesta noite amena, escrevo, estas curtas linhas numa tentativa de transmitir em palavras, sensações sensitivas, quando o teu maravilhoso sorriso, o brilho do teu olhar, observo, ensimesmado fico, desejando a eternidade, nesta fugacidade de tempo, da qual não tenho controlo algum! Um dia serei pó, cinza e nada, que seja, esta a noite, para dizer, AMO-TE, nesta ânsia de com o teu beijo, me embriagar…

segunda-feira, 5 de março de 2012

Vulnerabilidade!


Esta minha vulnerabilidade, para com as emoções! Vulnerabilidade essa, que obstrui a verdadeira essência do meu ser, não o deixando viver em harmonia para com todo este abstraccionismo, por mim desconhecido, não havendo nenhum outro culpado, a não ser o meu próprio “Eu”, num mundo de intenso butim.