sexta-feira, 22 de março de 2013

Palavras não descritivas.


Frágeis são estas palavras não descritivas daquilo que ultrajantemente deveras se sente, ilusões do consciente, reflectidas inconscientemente na escrita não compreendida por quem lhe dá vida, existências inexistentes nas veredas corrompidas da esperança por não saber onde se andou ou sonhou, sonhos cheios de utopias inconcebíveis pela fugacidade de tempo limitada, nas linhas pseudo-Intelectuais da esfera universal observada por tão visível escuridão nos olhos de quem não quer ver, igualmente ouvindo do silêncio a existência da não existência de mundos imaginários por identidades acreditadas por ilustrados, amantes de Física Quântica, inexistindo falsas Quimeras em suas Doutrinas Filosófico-Morais de inquestionável veracidade, opróbrios cotiados falando o que não dizem nas entrelinhas por receio patológico persistente, pensando serem apenas os portadores do dom da clarividência, os restantes não passando de abençoadas moléstias, filhos de Deus e do Diabo pertencentes a um determinado conjunto de átomos, caminhando nas veredas corrompidas outorgadas por ilustrados que são todos os outros menos eu, pois, não passo de um simples filisteu ousando escrever uma escrita não compreendida por quem lhe dá vida.

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