Estudo, pela abstração do cansaço vivido na alegoria
que, nos rodeia, como se tudo fosse exactamente, o que parece parecer aos olhos
de quem não quer ver, parecendo parecer como parece parecer exactamente como
parece parecer aos olhos de quem quer ver, havendo uma elevada probabilidade
pelo simples facto de nascermos depois, de outros já terem pensado o que hoje
ousamos pensar, passando os dias inteiros a pensar como hoje ousamos pensar o
que outros já tinham pensado, pelo simples facto de nascermos depois, vivendo
nas lídimas fabulas contadas pelos Ilustrados que, sabem usar narrativas
sofistas, remetendo-me assim, de contra vontade, à minha nefasta condição de Filisteu,
escrevendo apenas para tentar com que, todos os dias a minha escrita possa
evoluir um pouco, por mais insignificante que, pareça aos meus olhos, escrever
de forma simples, mas, cuidada, para que, todos possam perceber a mensagem que,
tento transmitir, escrevendo como se cada palavra que, escrevera, fosse a
última da minha vida, nesse mesmo contexto, um dia num futuro um pouco
longínquo, ser reconhecido por essa mesma escrita simples, mas, cuidada, de
forma a ter uma luta constante com as palavras, puras utopias levadas ao seu
extremo, simplesmente por não passaram de puras utopias, chegando à dolorosa
conclusão, de que, não temos intervenção directa na alegoria que, nos rodeia, percebendo
por exemplo que, a nossa ilusão transformada em impotência, castidade ou
conformismo, nos impede de escolher em quem votamos, sendo-nos impostos, não se
conseguindo chegar lá, sendo nós próprios, restando-nos os contrates no olhar
que, pela sua existência o infinito nos olhos de todos nós, dizendo por si só
todas as coisas do mundo, acordo de manha, acendendo o cigarro, momentos
sensitivos, sentindo-me Hermético, somos a experiencia de todas os dias,
vivências, por Ti, por Mim, por Nós, pela Nossa Existência, por enquanto houver
Vida em Nós assim Será, um dia, reencontrando tudo isto no silêncio do finito,
Liberdade, Ontem, Hoje e, SEMPRE.
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