Tristes noites,
Ausente a luz da Lua está
Não iluminando assim, o caminho
De quem o percorre esperançoso,
Pobre alma, mentindo,
Dizendo que não é dor,
A dor que deveras sente,
Cansaço perante a vida
Como se conhece,
E, vendo as ilustradas paisagens
De belíssima Lezíria,
Imaginando uma magnífica Rosácea,
Contrastando com a sensação
Da inequívoca inexistência do Divino,
Mistérios por terras de ninguém
Na Memória dos Homens,
Confrontos Titânicos
Nas profundezas infernais,
Sabendo o Segredo,
Soluçando entre Lágrimas Cristalinas,
Blasfémias, narrativas, sufixos
Num conjunto atómico,
Cosmologias existentes,
Opróbrios cotiados, portadores de patologias
persistentes.
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