Hoje, acordei com a inequívoca sensação da minha não
existência, como se alguma vez tivesse existido tais acontecimentos ultrajantes,
eu, existir. Mundo claro sem a presença de tal conjunto de átomos, evidência
incontrariável na forma argumentativa e, quântica-mente falando, evidência incontrariável
de igual forma. Observando belas metafísicas no espaço-tempo, significando um
simples e singelo espirro na eternidade do tempo-espaço de tão belas
metafísicas. Olhando o espelho, não sabendo quem por trás está, com seus olhos
fixados nos meus inexistentes, sonhando sonhos meus por realizar. Escrita
vulgar que não deixa Saudade, nossa palavra de sentido de propriedade. Por só a
nós pertencer Saudade, linhas existentes, escritas de forma a compensar a minha
não existência.
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