sábado, 3 de julho de 2010

"Metáforas!"

Metáfora! Tropo hipócrita, cotiado para a intensa dor
Aliviar! De intolerante enfatização o sentimento de
Repúdio, para um certo pudor inconstante de uma
Inocuidade sensação neste mundo
Autista!

Jaz no ventre! Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete,
Oito, nove, infinitas…
Aguarelas de veneração do expor de transcendente humanidade!
Opróbrio!

Feridas, por vezes adormecidas!
Esperando incessantemente que algo ou alguém, faça
Rejuvenescer a dolorosa tristeza,
Risos melancólicos…
Encarar a malícia da nosssa própria
Insanidade egocêntrica!
Rios concebidos de sangue pela infame falta de
Altruísmo!

Armarmo-nos em idiotas diante de idiotas que se armam em inteligentes…
Navegar em nossas próprias reflexões, numa lídima
Tertúlia de embriaguez!
Unicamente para se aprumar uma beleza ilusória,
Náuseas de quem é cego por caminhos
Esguios…
Sufrágio de veredas corrompidas!

Pseudo- argumentações, são inúmeras! Umas
Esperam por serem ditas, outras tantas inventadas ou até mesmo
Reinventadas, por alguém neste pseudo mundo autista! Mas, definitivamente,
Não por moléstias, como eu!
Anelar tão bela metafísica!

Tempo! Que passa sem piedade, ficando somente, meras
Recordações, de momentos vividos,
Impossíveis de esquecer, ficando apenas a
Nostalgia! Desses mesmos momentos vividos,
Delirantes desejos mil,
Amantes de sonhos delicados num
Dulcíssimo beijo e assim
Ensimesmar-se!

Dia, desta curta vida, onde é como o leito de um rio!
Amante da poesia, eu sou, escrevo versos para um mundo autista…

Sufixos! Usados de forma a parecer ridiculamente
Involuntários…
Laureados de infortunas riquezas moralistas!
Vamos ser só por um pouco, meros
Altruístas!

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